Fotopolimerizador

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    Você já ouviu falar no fotopolimerizador? Dentre todos os equipamentos típicos de um consultório odontológico, ele é o que costuma se destacar, provavelmente por causa da luz que ele emite quando o dentista analisa nossa boca.

    Conhecido por transmitir uma luz azulada, esse aparelho tem uma importante função no dia a dia do dentista. Na prática, essa luz ativa uma substância chamada de canforoquinona, presente nos compostos de resina e em outros produtos odontológicos, endurecendo o tecido. O processo de ativação é chamado de polimerização e nada mais é do que uma reação química causada pela luz emitida. Com o endurecimento dessas células, é possível garantir maior durabilidade dos procedimentos realizados.

    Além de atuar nas resinas compostas, o fotopolimerizador também auxilia em outros procedimentos odontológicos, como no clareamento dental ou no tratamento ortodôntico. Quem já usou aparelho fixo, sabe bem como é isso: tanto na colagem de bráquetes quanto na colocação de outros acessórios, o dentista sempre usa a ferramenta para melhor fixação. Já para quem pensa em aderir ao clareamento dental no próprio consultório, pode aguardar que em algum momento a tão famosa luzinha vai aparecer.

    Como escolher um fotopolimerizador?

    Por ser muito usado no consultório e em diferentes situações clínicas, é necessário que o fotopolimerizador seja eficiente para o sucesso do tratamento odontológico. 

    Além de oferecer uma polimerização adequada, é essencial para a longevidade das restaurações e uso adequado em resina composta, pois garante a longevidade do  selamento marginal e a estabilidade de cor, além de garantir uma resistência mecânica adequada.  

    Para otimizar o tratamento clínico, a escolha do fotopolimerizador deve ser feita com base em alguns critérios que precisam ser avaliados antes de escolher o produto ideal para seu consultório, para que não haja arrependimento diante de tantos modelos disponíveis no mercado.

    Luz

    O primeiro ponto a ser analisado é: qual tipo de lâmpada usar?

    As lâmpadas halógenas estão presentes em aparelhos mais antigos e aquecem mais facilmente.

    Em virtude de a lâmpada ser branca, o aparelho necessita de recursos internos de refrigeração, além de diversos filtros ópticos para liberar apenas a luz azul.

    Já a lâmpada de LED é mais moderna, não necessitando de sistema de refrigeração e filtros ópticos, uma vez que libera apenas a cor azul, eliminando assim o risco de aquecimento do equipamento.

    Fontes de energia

    O segundo ponto a ser analisado é: quais são as possíveis fontes de energia do aparelho fotopolimerizador?

    O aparelho pode ser ligado a uma fonte de energia e não desligar durante o procedimento, trata-se de um modelo com fio. Contudo, o fio pode limitar a área de atuação do profissional e acabar atrapalhando durante o procedimento.

    Por outro lado, é possível encontrar modelos de aparelho fotopolimerizador com bateria recarregável e sem um fio que limite seu manuseio.

    Aparelhos com bateria recarregável tendem a ser mais versáteis durante o procedimento, permitindo uma total liberdade de movimento e controle do produto. Neste caso, é preciso lembrar de recarregá-lo adaptando o aparelho em sua base, que deve estar ligada na tomada. Dessa forma, imprevistos durante o procedimento serão evitados.

    Alguns modelos também possuem as duas opções, podendo ser utilizados tanto com o fio, quanto sem ele, é o caso do Emitter A Fit da Schuster.  

    Ergonomia

    A ergonomia é um aspecto importante na escolha do foto para, principalmente, garantir o conforto do cirurgião-dentista durante o uso.  

    Você também pode se interessar pelo artigo: “Ergonomia na Odontologia: saiba como prevenir doenças ocupacionais”

    Ergonomicamente, o ideal é que o fotopolimerizador tenha entre 77 e 190 gramas e possua ângulos que facilitem a visão e manuseio durante o procedimento.

    Garantia e Voltagem do Fotopolimerizador  

    Um ponto importante a ser analisado ao adquirir um fotopolimerizador, para reforçar o custo-benefício do produto, é o tempo de garantia. 

    Analisando os produtos disponíveis no mercado, esse tempo pode variar de 1 até 5 anos de garantia, dependendo do fabricante. Sendo que a maior parte deles possui garantia de 2 anos.  

    Já relacionado à voltagem dos aparelhos, em sua grande maioria, são bivolts.  

    Manutenção  

    Após adquirir o produto é fundamental realizar a manutenção periódica do fotopolimerizador, fazendo um teste de precisão da emissão de luz para garantir um ótimo desempenho.  

    Alguns aparelhos já possuem radiômetro acoplado para que o profissional consiga sempre acompanhar a intensidade da luz /potência emitida, como o fotopolimerizador da Kondentech.  

    No entanto, a medição pode também ser feita através de radiômetros digitais, aparelhos que podem ser adquiridos de forma separada.

    Esta manutenção é muito importante para identificar eventuais problemas em seu aparelho.